segunda-feira, abril 30, 2007

Quanto a Mugabe, outro grande "jogador"...

Durão Barroso, alto-comissário para a verificação e implementação de todas as "tretalogias" vomitadas, i.e, projectadas a grande velocidade pela U.E (15 km por dia, de acordo com dados do "E, né?"), comenta a propósito da não convocação de Mugabe, como excelente "ponta de lança..." que é, para os jogos internacionais, actualmente, disputados:

«Babies and Germanmans, why cannot we be in peace and embrace the great leader Mugabe? What's the problem? Like we say in my "village", "qual é a cena?"
We, Portuguese People, aka, Tugas, like to build relationships with every people - for instance, talking about buildings, we have an enormous proportion of workers, "building", I repeat, "building", a better future to Portugal and their home countries. They are so important, that we named a huge cultural centre, that they helped to "build" - "COLOMBO"! And another one, "Vasco da Gama"! Remembering the time we all met and made peace, working together, making bridges...

Not wanting to make too much pressure on this, I just have a little song or an Hai Ku (term that came from Portuguese language - ai, cu), about this subject:

« Um Mugabe p'ra ti, um Mugabe p'ra mim, olá, olá» - isn't that sweet?

Uma vez mais, qualquer coincidência com a realidade, é pura "fricção". Tudo na boa, meu!

Já agora - Cu - significaria o fundo da agulha, oposto ao bico; CU - See U, em linguagem da internet, em chats; no espanhol equivale à letra Q(vem do latim qú) plural - cus; símbolo elemento químico CU- cobre , em Latim vem de Cuprum; Cu de Cuba, na internet; cu é o código para a língua eslavónica; e, menos digno, na nossa língua, acabou por ser um termo feio para designar o anûs (vem de culo - latim) que tal como no Brasil, é considerado baixo-calão - daí o Hai Ku, vulgo Ai,cu - expressão que depende do dono do dito cu-jo...

Grande Derby - Fidel (e) VersOs (com) Chávez

Isto veio a propósito de um comentário que coloquei, no blog de outra pessoa que, entre várias coisas, falava da relação Fidel e Chávez, do anúncio por Hugo Chávez, da saída do "banco" de Fidel e da sua reentrada como titular em campo, já na próxima jornada(palavras minhas estas).

Porque é que é tudo tão complicado? Algumas notícias e/ou acontecimentos, infelizmente, reais, deveriam ser publicadas em revistas como a "Maria", a "Caras", a "Happy"! Não querendo ofender nenhum dos seus leitores ou benfeitores. Simplesmente estaríamos a colocar ainda mais conteúdo às ditas. Mas, acho que não ficava mal, como 1ª página de uma "Caras":

«Chávez e Fidel,falam sobre a sua amizade,em casa de Bibá Pitá,na Quinta do Lago.»

De acordo com o motorista de Huguinho, modo carinhoso de Fidel tratar Chávez, aka, Huguito, Fidel quer abrir em conjunto com Gugu (ainda Chávez), um campo de treino, físico...na Beloura. Ao estilo da Ma(n)donna, com Personal Trainers e mais. Falam também em oficializar as viagens feitas entre Cuba e Venezuela,transportando centenas de fiéis, cito Fidel - «ao molho e fé em Deus»,para serem curados na Venezuela, de "fracturas" sofridas em Cuba. Uma espécie de, cito Huguíssimo, de (c)Uff Descobertas Airlines...
Fontes seguras da "Caras" anunciam também que, finalmente, confirma-se que, Fidelito e Chavito, já são pen friends desde "niños" (gaiatos), tendo eles achado esta, a melhor altura de oficializarem e cimentarem a sua "ralação".

Qualquer coincidência com a realidade, não estranhem. Isto é pura "fricção". No pasa nada

domingo, abril 29, 2007

CON TODA PALABRA

Para A.P.V, I.N, Marzena (mês e semana de aniversário de nascimento destas 3 Deusas) e para todos os sôfregos por amor. Como eu... De Lhasa de Sela, também de Lhasa aka capital do Tibete e aka "place of the Gods".Love U

sexta-feira, abril 27, 2007

Ainda sobre o 25th of April

Hoje em dia, o 25 de Abril é mais um dia de folga para alguns, uma possível "ponte" para outros, um pretexto para carradas de tipos e tipas, avidamente, sublimarem as suas frustações e é um dia de "borga" e "bebedeira" e "fumos" para a maioria da juventude e/ou "adultos-com-comportamentos-de-adolescentes"= (trintões e quarentões) - in a nut shell -party!!!! Se soubessem que "fumos" e "gases" são inalados noutros cantos do mundo e se "cheirassem" o "fumo" e tentassem descortinar a névoa que os "engole", talvez, talvez fossem um pouquito revolucionários.

Para muita gente que eu conheço, não tem significado nenhum. São todos apolíticos - desprovidos de qualquer conscienzaliazção política, de qualquer atitude de defesa e protecção dos seus direitos e dos outros, sem qualquer pêjo e brio no cu(o)mprimento dos seus alegados deveres. As suas frases balbuciadas após meia dúzia de imperiais, são a tentativa de construção de um discurso totalmente alheio às suas ideias, pensamentos e acções egoístas. Vivem na sombra do paternalismo, precisam da pancadinha nas costas, dão pancadinhas nas costas um dos outros e julgam-se uns revolucionários, porque lhes é permitido embededarem-se até cairem para o lado, adormecerem no seu vomitado, não sabendo, no entanto, que é simplesmente sinal de que usufruem de uma "liberdade fraudulenta". Que, com astúcia e simplicidade, pretende ser uma maneira de os manter no seu alheamento, de fazê-los sentirem-se descansados e seguros, quando se deitam, ressacados, nas suas camas IKEA...

É impossível desconstruir uma realidade da qual nunca fizemos parte ou ousámos assimiliar.

Unplug


Ontem vi o filme "Electroma", dos Daft Punk, sobre dois robots que querem tornar-se humanos. Loucos... O filme é, como alguém disse, um teledisco bastante alargado deles, por mim, teria sido mais fácil torná-lo numa curta, com 45 minutos, 1 hora. Gostei de o filme, não digo que não. É angustiante, além da música, não há diálogo, palavras, narração. São as imagens e a acção ou quase "inacção" que falam per si. É intenso. Realmente, uma imagem vale por mil palavras. Pergunto-me como seria o mesmo filme, realizado pelos Air? A minha visão do filme, é que no fim, eles são bem sucedidos. Isto é, tornam-se humanos. Porquê? Porque se suicidam...

No entanto, ponho-me a pensar, estamos nós a ficar cada vez menos humanos? Nunca sentem medo de um, deixarem de "sentir"? De pensar? Pensamos por nós ou reproduzimos pedaços de discursos, imagens, milhares de fragmentos que passam, à velocidade da luz, à frente dos nossos olhos? Já se olharam ao espelho e viram a vossa cara com a expressão mais expressiva que já haviam reconhecido no vosso rosto e, no entanto, os vossos olhos, estão baços, presos num vazio? Não vos assusta?

Eu cada vez que passo por um mendigo, por um toxicodepente, por uma pessoa claramente vítima de violência, ostracizada, ou por alguém com um ar solitário, pesaroso, que se sente perdido, sinto um nó no estômago e penso, porquê? Já por duas vezes, pelo menos, encontrei pessoas na rua, a chorarem e aproximei-me. Lembro-me, uma vez, já há uns 10 anos, ia no autocarro com um amigo e, à nossa frente, está sentada uma miúda, a chorar. Perguntei-lhe se estava tudo bem, se ela precisava de alguma coisa e ela abanou a cabeça e agradeceu. Eu toquei-lhe na perna e disse-lhe tudo se resolveria...
Eu sei que estas frases podem cair no vazio, mas o gesto não. E penso, quando vejo situações semelhantes, que eu sou ela, aquela pessoa. E no dia em que nada sentir, quando passar por ela, continuarei a ser aquela pessoa, mas passo também a ser um dos seus carrascos... Ela é o produto do meu trabalho, fruto da minha indiferença, tem estado dentro do meu caixote do lixo. E só a via, quando abria o caixote, para pôr mais lixo. E quando já a "não vejo" na rua, quando (não) passo por ela, significa que o meu caixote já estava cheio, que o despejei e o meu lixo passou a ser pertença pública. O que faz do meu lixo, o vosso lixo...

Ando a pensar demais? Deveria tentar ser um pouco mais estúpida? Às vezes, apetecia-me ser menos humana e agir como um robot ou ligar o "automático", em velocidade de cruzeiro. "Curtir" a vida...cortá-la aos pedaços e esquecer as ligações. Não entrar em curto-circuito. O que alguém decidiu, decidido está e nada podemos fazer. A não ser... ______________________

quarta-feira, abril 25, 2007

Chico Buarque - Tanto Mar - 25 de Abril

Velhos tempos...

terça-feira, abril 24, 2007

Jay-Jay Johanson - She Doesn't Live Here Anymore

Bem, já que ando numa de Jay-Jay...

Quando a vida imita a arte...

Pervert's Guide to The Cinema, filme que passou hoje, no cinema Londres, pelo INDIE. Muito interessante, um psicanalista que nos guia através de vários filmes, até alguns pontos de pouco orgulho dos nossos seres: o nosso verdadeiro eu. Desmonta alguns filmes, através da psicanálise e, de repente, tudo faz sentido. Uma das coisas mais simples e, ao mesmo tempo, de grande significado, para mim, que ele disse, foi:

«Uma pessoa só é amada enquanto faz parte da fantasia da outra. Quando a outra descobre que esta não faz ou deixou de fazer parte dos seus ideais, deixa de ser amada.»

Jesus (em inglês!), é tão verdade. Infelizmente... As pessoas, quando vêem que as outras deixam de ser ou estar exactamente no sítio que elas desejam, que imaginam e nele se sentem mais confortáveis, tudo se desmorona. Não são capazes de continuar a amar, se a pessoa já não se encaixa nos seus ideais, na moldura. Será que se sentem vulneráveis quando de repente, as coisas não encaixam como queriam? Usando uma expressão dele, do psicanalista, vivemos num mundo de "falocênctricos"?

sexta-feira, abril 20, 2007

So tell the girls that I'm back in town...

Guys and gays!!!!! Ontem conheci, pessoalmente, o Jay-Jay Johanson!!!! Ainda estou toda excitada!!! É difícil estar sentada a escrever, pois só me apetece estar aos pulos! E não consigo dizer muito mais... Tão querido...


Jay-Jay Johanson

Votre nom : Jay-Jay Johanson
Sexe : Masculine
Nationalité : I am swedish
Age : I'm twenty eight
Votre taille : I'm sixt foot two
Votre poids : Sixty two
Signes particuliers : a lot of freckles
Avez vous des tatouages : No not a single one, yet
Où etiez vous Samedi soir ?

Tell me officer
Aren't you getting too personnal
Say what am I Standing accused of

Et la couleur de vos cheveux : I'm natural blond
Vos yeux : Purple
Profession : I'm entertainer
Situation familiale : I am single
Avez vous de la famille : Mum, dad, and sisters
Avez vous vous des enfants : Not that I know

But wait a second here
Tell me officer
Aren't you getting too personnal
Say what am I Standing accused of
D'avoir volé le coeur d'une jeune femme

quinta-feira, abril 19, 2007

Talvez isto ajude a perceber esta "campanha" do governo...

quarta-feira, abril 18, 2007

A peça Júlio César é que tem 3 horas e meia...

não é a "Dúvida", do Maria Matos, com a Eunice Muñoz, coitada da senhora... :-) Agora, Júlio Cesár, é um texto enorme, denso e tenso. É mesmo para quem gosta e "conhece" o texto. Se não, perde-se o fio à meada.

Em caso de dúvida, vejam a "Dúvida"...

sábado, abril 14, 2007

300'...

300 'mé reis' pagava eu para passar um bom bocado com o Xerxes, aka, Rodrigo...Santoro! Mesmo com muitos efeitos especiais em cima, aquele corpo...será sempre especial para mim! Finalmente, posso ter fantasias sexuais com um gajo e sussurar o nome dele, sem ser apanhada! "Vem, Rodrigo, vem! My stud!" :-)

(Fez-me relembrar uma pequena história real, triste e cómica (não aconteceu comigo, por isso a comicidade...) de uma tipa que conheci, que o marido tinha uma amante com o mesmo nome que ela. Elisabete... Cada um tem o que merece. Com esse nome! (tu não contas, Carina!). E a Elisabete II, era muito atenciosa para a Elisabete-que-julgava-que-ser-a-tal. Afinal, tinham tanto em comum... :-))

Por isso, Rodrigo, Manso, sê homem e aceita o meu caso com o Santoro! Têm tanto em comum... (por acaso até têm...)

Ah! O filme! É bom, para entreter... muitos membros se cortam, muito vermelho, muito sangue, efeitos à maneira (sin city em pleno), muito homem musculado e suado...penteadinho - um pouco ambígua esta imagem- com tanguinha de pele e capa vermelha - e...at last but not the least - muito giro, sexy, hot, gay e bonzão, o Xerxes, o meu Rodrigo S.! E, acreditem, esta é uma boa sinopse do filme. Corta, foi de facto a palavra mais usada durante as filmagens... Talvez se possa tirar do filme a ideia para uma festa temática... :-) I mean, os corpos e as suas humildes vestimentas. Acção!

terça-feira, abril 10, 2007


Já agora, recomendam-se as 3 horas e meia de Júlio César, para quem gostar do género e texto e para quem tenha também o sono em dia... :-) e a peça que se encontra em cena no Maria Matos, com a Eunice Munoz, Diogo Infante e outros: "Dúvida" de John Patrick Stanley.


1964. Uma igreja e escola católicas. Bronx, Nova York. Um Padre é suspeito de assediar sexualmente uma criança de 12 anos.A Madre Superiora acusa-o. O Padre reclama a sua inocência.Será ele culpado ou inocente?

Indie Lisboa 07 - Festival de Cinema Independente

É já este mês, mais uma edição do Festival de Cinema Independente, INDIE Lisboa. Vale a pena, com filmes de estilos vários, com actores conhecidos e com outros que já deveriam ser conhecidos, com realizadores mais do que aclamados e com realizadores presentemente apresentados, com documentários surreais e, por vezes, com curtas mais longas que o "Júlio César" de momento em cena (3 horas e meia). Há de tudo! A "oferta" é imensa e o preço, irrisório, para um espectáculo "priceless". Toda a imagem do Festival, todo o grafismo, bonecadas, merchandising e... por aí fora, do querido Daniel Barradas, um dos meus padrinhos de casamento e por certo, um dos best men que alguma vez conheci.

Vamos?

L'homme absurde















«Si Stavroguine croit, il ne croit pas qu'il croie. S'il ne croit pas, il ne croit pas qu'il ne croies pas.»
Les Possédés, Dostoïevski

A foto - "Silêncio", do meu "irmão" sem aspas, Gonçalo Franco. "Francamente" esmagadora e indíscutivelmente respirando vida. É o que eu sinto, como espectador que absorve a obra do autor, que consome a energia irradiada pelo EU do criador, sendo este parte da minha vida...

Nunca é tarde - Dia Internacional do Teatro

No Dia 27 de Março, como muitos de vós saberão, foi o Dia Internacional do Teatro. Cá, assinalou-se, com várias actividades, como de costume e com uma homenagem ao encenador João Mota, da Comuna. Caso tenham visto a peça na qual participei, no fim do ano passado, a encenação, era dele. Gostei imenso de trabalhar com ele e valeu para uma vida. Contracenei com actores fantásticos e conheci, felizmente, pessoas adoráveis.

Todos os anos é escrita uma mensagem nacional, para assinalar o dia, tendo sido a deste ano, escrita pelo João Mota. Não a tenho comigo, queria partilhá-la convosco.
No entanto, deixo-vos com a mensagem internacional que, talqualmente a outra, é escrita todos os anos por uma personalidade que não tem que ser da área do teatro. A instituição International Theatre Institute da UNESCO, que implementou esta data/acontecimento, escolhe essa personalidade e este ano, foi do Sultão bin Mohammed Al Qasimi, Presidente do Instituto Internacional do Teatro. Aqui fica. É longa... já sei, mas vale muito a pena, se a vossa alma não for pequena... :-)



Mensagem do Instituto Internacional do Teatro / 2007

Descobri o amor pelo teatro, esse mundo fascinante, desde muito novo, quando me senti atraído para ele como autor, encenador e actor, durante os meus primeiros estudos. Esses começos surgiram de forma espontânea e considero-os unicamente como actividade escolar que enriquece o espírito e a razão. Só me apercebi da sua verdadeira essência quando levei a cabo a composição, a encenação e a interpretação duma obra teatral de carácter político que provocou a cólera das autoridades da época, que acabaram por confiscar tudo o que existia no teatro e procederam o seu encerramento diante dos meus próprios olhos. O espírito que me habitava, não tinha outra escolha, face ao espectáculo dos soldados em armas, senão refugiar-se dentro da minha consciência e aí se ancorar. Compreendi então a força do teatro e todo o seu poder, em especial frente àqueles que não toleram a opinião alheia, e fiquei com a certeza do papel sério e importante que ele pode desempenhar na vida dos povos.

Desde então essa fé penetrou profundamente na minha consciência e aí se enraizou durante todos os anos dos meus estudos no Cairo onde mergulhei em tudo o que se escrevia sobre o teatro e onde assisti aos mais diversos espectáculos. Esta tomada de consciência aprofundou-se também nos anos posteriores, continuando a interessar-me pelo teatro duma forma geral.

Apercebi-me, através das minhas leituras sobre o teatro, desde a Antiguidade grega até aos nossos dias, da magia potencial que encerram os mundos do teatro, bem como da sua capacidade de sondar as profundezas da alma humana e de revelar os seus mistérios, o que firmou em mim a convicção profunda de que o teatro constitui, nesta perspectiva, um factor de unificação dos seres humanos, e de que o homem pode, através do teatro, cobrir o mundo da amizade e da paz e abrir os horizontes de um diálogo entre os povos sem distinção de raça, cor ou de credo. E foi assim que ele se tornou para mim um factor suplementar para aceitar o Outro tal como ele é. Compreendi também que o bem une os seres humanos, enquanto o mal os divide. Se a lei do teatro é fundada no combate entre o bem e o mal na sua essência, a natureza humana sã, por seu lado, tende muitas vezes para o bem e procura essa via.

As guerras que feiram a humanidade desde épocas antigas encontram as suas causas profundas nas intenções maléficas que não apreciam a beleza. E a beleza perfeita não se encontra em nenhuma outra arte como na do teatro. Porque ele é o receptáculo que contém todas as artes. Aquele que não saboreia a beleza não consegue atingir o valor da vida; e o teatro é a vida.

Como é grande, hoje em dia, a necessidade de rejeitar todas as guerras absurdas, em todas as suas formas, e as divergências dogmáticas que atiçam, na ausência dum travão moral duma consciência viva, o espectáculo das violências e dos assassinatos cegos que estão à beira de submergir o planeta inteiro, com o seu cortejo de grandes desigualdades entre uma riqueza excessiva e uma miséria negra, entre as partes do mundo sinistradas por epidemias endémicas, ou por combater os problemas da desertificação e da seca! Tudo isto se passa na ausência dum diálogo autêntico entre nós para fazer deste mundo em que todos vivemos, um lugar melhor.

Amigos do teatro, desencadeou-se uma tempestade sobre o nosso planeta pela violência dum turbilhão feito de desconfiança e suspeita e ela ameaça impedir-nos de ter uma visão clara das coisas. As nossas vozes estão sufocadas e não chegam aos ouvidos de cada um por causa da violência do tumulto que se ergue à nossa volta e da divisão dos povos. Esta tempestade arrisca desviar-nos para nos afastar uns dos outros, não fora o papel do teatro fundado essencialmente sobre o diálogo. Devemos portanto opor-nos àqueles que fazem soar as trombetas para desencadear estas tempestades, não para os destruir, mas para nos afastar dessas atmosferas poluídas e para consagrar os nossos esforços, pela comunicação, no estabelecimento de relações de amizade com aqueles que preconizam a fraternidade entre os povos.

Nós somos, enquanto seres humanos, votados ao desaparecimento, enquanto o teatro perdurará enquanto houver vida.

Sultão bin Mohammed Al Qasimi, Presidente do Instituto Internacional do Teatro (ITI/UNESCO)

sábado, abril 07, 2007

A minha Fé

Este dia, terá o seu significado para cada um de nós. Para mim, é mais um dia como outro qualquer...de reflexão. Existiriam temas mais óbvios, mas o link da ária que envio, ilustra muito do meu dia-a-dia. Dá-me e retira-me forças ao mesmo tempo. O meu locus interno e externo, lutam entre si. O vencedor? Depende dos dias. E das noites... E neste momento, é uma daquelas noites.

p.s - como sou rookie nestas coisas, envio o link e penso que têm que fazer o donwload lá. :-)

http://www.zshare.net/download/20-messiah-oratorio-hwv-56-wma-c5r.html


If God be for us, who can be against us
Who shall lay anything to the charge of God's elect?
It is God that justifieth, it is God that justifieth.
Who is he that condemneth?
Christ that died, yea rather, that is risen again,
who is at the right hand of God,
who makes intercession for us.
Who is at the right hand of God,
who maketh intercession of us.

As Teresas da minha vida...


A mais nova da minha vida... Linda, todas lindas