sábado, fevereiro 03, 2007

Já agora, partilho um poema de um desconhecido meu...

À média-luz

fazem-se os traços

e os contrastes

dos teus gestos;

Fazem-se alquimias

de sorrisos em estrelas,

tempos em espaços

e luz em ternura.


Sinto

a doce candura

de toques camuflados

num manto de harmonia;

deliro nos gradientes

de esguios sombreados

que estudo

em cada pedaço de ti.


Assim,

sou um mero navegante

nesse efeito inebriante

que em mim se traduz,

mas só...

à média-luz.