segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Para a mana velha...

Ela não irá ler isto, mas receberá as vibrações à mesma.

De corte em corte
De sorte em sorte.
À procura do Norte,
deixaste de ser forte.

Tivesses tu uma bola de cristal
Tivesse eu poder divinal,
não mandassem eles no mundo,
serias tu um ser fecundo,

exalaríamos todos bem fundo.

Sendo o seu ar imundo
obscuro é este mundo.

Seus vícios hilariantes
Suas vergonhas concomitantes.
Mas sendo a dor lancinante
torna-se, quem sabe, alucinante.

Algo parecia brilhar como diamante
Mas tudo desaparecia, breve instante.
Tu só querias um lugar, nem que fosse numa estante,
Nunca sonhaste acordada com uma vida excruciante.

Ainda que por instante, de ti, mantém-te distante.
Podes descobrir que até tu, tens algo de fascinante.
Pode durar um segundo, um momento,
Contudo, manterá o teu coração em movimento.

Vive, sonha, sofre, cura-te, cai e levanta-te, sente.
Enquanto isso acontecer, é sinal que estás viva e não dormente.
Se o mundo te parecer deprimente, é sinal que ouves demasiada gente.
Nesse instante, dá-lhes a provar o seu veneno e sê invisível.
Veste o teu melhor manto e canta, tornando a sua vergonha visível.

"Desapaga" a luz. É urgente saíres de ti, colares o teu corpo, encorpar a tua mente e a vida será menos pungente e a tua presença mais premente. Sente... Vence.

1 Comments:

Blogger eloi said...

É como dizes, não leu mas sentiu de certeza!! ;)

9:36 da manhã  

Enviar um comentário

<< Home